De volta...

das férias da vida real e internáutica. Sim, porque isto de navegar em alto mar tem as suas consequencências.

Ei! Ainda está aí alguém? Isto de escrever uma vez por mês deve-me ter dado cabo das audiências... tenho pena, porque não gosto de falar para as paredes mas já tenho idade para saber que uma acção (ou neste caso, não acção) traz sempre consequências.

Não sei porque tenho escrito tão pouco. 2009 tem sido surpreendemente bom (apesar da crise). Novas actividades, novos lugares, novas pessoas (literalmente, uma vez que me trouxe um sobrinho emprestado) e uma nova disposição. Foi um Inverno muito frio mas feliz, aquele que acabou ontem. Sorri bem mais vezes do que nos últimos 2 anos. Finalmente percebi que só vale a pena estar com quem quer estar connosco. E que em Itália temos mesmo de ser italianos. Se não os podes vencer... junta-te a eles (mas ainda assim recuso-me a votar Berlusconi!!!) Demoro algum tempo mas aprendo as lições.

E mais? Verona è molto bella!!! (ver foto). Fui a Portugal de surpresa (muito pouco tempo, por isso não disse nada)... e... e... pra semana vou ver a Dri a Viena (e trabalhar um bocadinho).

Aquele abraço.

Não me lembro...

Já vos falei DISTO?!?!?!

O(s) país(es) que temos...

Cá em Itália, um país tradicional e de bons costumes, não é permitido a mãe dar o seu nome a um filho. Há uma proposta de lei que pretende mudar isso mas que ainda está a ser analisada... também ainda só estamos no século XXI... temos tempo.

Quindi (que é como quem diz portanto), quando um casal luso-italiano tem um filho e quer que este tenha os nomes de ambos os pais restam duas soluções. Ou o pai vai a Portugal registá-lo ou vai ao consulado/embaixada português mais próximo, num prazo de 10 dias após o nascimento da criança. Ora, como no ano passado fecharam o consulado em Milão, se não se mora no centro de Itália, mais vale ir a Portugal porque os bilhetes de avião para Roma estão pela hora da morte...

Finalmente!!!

Que lindos!!! Irradiam felicidade! Também queria um Presidente assim!

A verdade é esta:

"A gente sai de Portugal, mas Portugal não sai da gente"

Ainda te lembras?

Da janela lá de casa...